"Por: Geison BQ"
Treinadores e ídolos de Inter e Grêmio respondem a perguntas de jornalistas e internautas na 'RBS TV' na noite desta sexta-feira
O Gre-Nal decisivo de domingo começou nesta sexta-feira à noite com um debate entre Falcão e Renato Gaúcho, técnicos e ídolos de Inter e Grêmio, respectivamente, nos estúdios da "RBS TV", em Porto Alegre. Os dois responderam a perguntas dos jornalistas presentes e de internautas. Eles, que se emocionaram com vídeos em que foram mostrados momentos marcantes de suas carreiras, falaram sobre os tempos em que jogavam, o trabalho de técnico e sobre o clássico de domingo. Ambos pediram paz aos torcedores.
Renato Gaúcho e Falcão durante o debate na 'RBS TV' (Foto: Divulgação / RBS)
Renato voltou a falar que não dá pra ficar lamentando desfalques, e Falcão negar novamente que possa haver favoritismo no jogo. A mística do clássico também foi comentada pelos treinadores:
- Não sei o que o Falcão pensa, mas é difícil de explicar. Como jogador, o que eu mais queria era jogar o Gre-Nal. Pelo o que representa o Gre-Nal. Como jogador eu queria ganhar, e hoje como técnico também quero ganhar. O que eu mais queria hoje era estar lá dentro. Eu sofreria muito menos. Eu passo orientação para os jogadores, digo o que eu quero. Mas dentro de campo eu posso fazer. Treinador tem de ganhar muitos jogos. É difícl - disse Renato, que já dirigiu o Grêmio no Gre-Nal do Brasileirão de 2010 (2 a 2), enquanto Falcão fará a sua estréia no clássico.
- Vai ser o meu primeiro Gre-Nal como treinador. Com certeza é diferente. É muito difícil como treinador, você tem um vestiário para cuidar. Todos somos vaidosos. Você tira A para botar B e ele não dá resultado, você perde os dois - afirmou Falcão, acrescentando logo depois que o seu grande sonho como treinador é vencer o Gre-Nal de domingo: "Eu já entrei com 50% do campeonato perdido".
Renato, que já foi dirigido por Falcão na Seleção Brasileira, foi mais à frente:
- Meu sonho é ser campeão gaúcho. Eu penso em conquistar esse título domingo, e depois classificar na Libertadores. E lá na frente quero ser treinador da Seleção Brasileira.
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